Casa de repouso, asilo, ILPI e residência assistida: quais são as diferenças?

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Com o avançar da idade, surgem novas necessidades que mudam a rotina da pessoa idosa e ela passa a demandar cada vez mais atenção de seus familiares.

Optar por uma moradia que proporcione todos os cuidados indispensáveis para acolher o adulto idoso traz benefícios que contribuem com a qualidade de vida de todos os envolvidos. Nesse contexto, a escolha do local é uma das etapas mais importantes.

Casa de repouso, asilo, clínica geriátrica, ILPI (Instituição de Longa Permanência), residencial sênior, residência assistida… todas essas denominações são comumente utilizadas como referência aos locais onde vivem pessoas idosas. Apesar de parecerem equivalentes, possuem significados próprios que as diferenciam.

Entenda as diferenças

No contexto atual, os asilos são, em geral, filantrópicos e com algum apoio ou responsabilidade governamental e destinados a acolher pessoas idosas que possuem pouco ou nenhum auxílio financeiro, com os vínculos familiares rompidos ou fragilizados. Eles provêm cuidados alimentares, higiênicos e médicos.

Clínicas geriátricas e casas de repouso, por sua vez, podem ser instituições governamentais ou ONGs destinadas àqueles com mais de 60 anos, dependentes ou independentes, que necessitam de cuidados especializados de profissionais da área da saúde. Esses espaços oferecem serviços médicos e de enfermagem, além de apoio terapêutico.

As ILPIs (Instituições de Longa Permanência), denominação definida pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, também podem ser governamentais ou ONGs, mas possuem um caráter residencial coletivo para adultos idosos, sendo que tratamentos médicos não fazem parte do elemento central desse formato. Elas são destinadas à residência temporária ou permanente de idosos independentes ou com diferentes graus de dependência.

Residência assistida: um novo conceito de moradia

A residência assistida reflete, em várias de suas características, a ideia de ser a “própria casa” de seus hóspedes. Ela visa promover o máximo de autonomia e independência aos seus moradores enquanto zela pelos cuidados que se fazem necessários (em acordo com as necessidades individuais), conforto e qualidade de vida de cada um deles.

Nesse tipo de atendimento, são oferecidos alimentação balanceada, prática de exercícios físicos, atividades artísticas, culturais e cognitivas. Além de oportunidades de convivência e socialização, fundamentais para promover bem-estar à pessoa idosa.

Nas residências assistidas também pode ser oferecida a modalidade centro-dia, na qual o adulto idoso pode passar o dia e aproveitar todos os benefícios e vantagens disponíveis, retornando para sua casa a noite.

Por via de regra, não há estipulação de horário de visitação. Familiares e amigos podem visitar e conviver frequentemente com o hóspede. Assim como este é livre para realizar seus compromissos costumeiros fora do domicílio, se desejar.

A residência assistida é, em resumo, um novo conceito de moradia em que se encoraja a pessoa idosa a ter uma rotina equilibrada e ativa, vivendo assim a velhice da melhor maneira possível.

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