Não existe uma idade ou circunstância específica que determine quando uma pessoa idosa não deve mais morar sozinha. Apesar do processo de envelhecimento ser inerente a todos nós, ele ocorre de maneiras diferentes para cada pessoa. Enquanto alguns mantêm sua independência e habilidade para viver sozinhas por muito anos, outros podem precisar de ajuda nas atividades do dia a dia mais cedo.
Talvez seja complicado reconhecer quando precisamos de ajuda. Por isso, é essencial que a família fique atenta a alguns pontos que, em geral, indicam quando a pessoa idosa já não deve mais morar sozinha.
1. Problemas de saúde: quando a pessoa idosa tem problemas de saúde que afetam a sua capacidade de cuidar de si mesma ou de lidar com situações de emergência, pode ser hora de buscar ajuda.
2. Dificuldade de mobilidade: se a pessoa idosa tem dificuldades para se locomover pela própria casa, pode ser ainda mais difícil para ela realizar outras atividades diárias, como cozinhar ou fazer compras. Nesses casos, o risco de quedas é muito alto e merece especial atenção.
3. Isolamento social: se o adulto idoso passa muito tempo sozinho e tem pouca interação social, isso pode afetar seu emocional e, consequentemente, aumentar o risco de problemas de saúde mental e física.
4. Problemas financeiros: nos casos em que a pessoa idosa está passando por dificuldades financeiras e não consegue se sustentar, pode ser necessário buscar ajuda para encontrar soluções.
O que fazer quando a pessoa idosa não pode mais morar sozinha?
Abordar esse assunto não é algo fácil, mas se faz necessário. De acordo com a situação particular de cada um e os comportamentos mencionados, é importante que a família tenha uma conversa franca e aberta com a pessoa idosa – quando possível – para que se chegue a um consenso.
Dependendo da preferência e dos recursos disponíveis, algumas soluções são possíveis: contratar cuidadores, morar com a família ou hospedar-se em uma residência assistida, por exemplo.
Vale mencionar que a residência assistida reflete, em várias de suas características, a ideia de ser a “própria casa” de seus hóspedes. É um espaço que oferece diversos serviços que promovem o bem-estar, a qualidade de vida e o conforto, preservando a autonomia da pessoa idosa.
Outra opção que beneficia tanto a pessoa idosa quanto a família é a modalidade centro-dia, na qual o adulto idoso pode passar o dia em um espaço pensado para promover a integração, socialização e prática de diversas atividades recreativas, terapêuticas e cognitivas durante o dia, retornando para sua casa a noite.
No geral, é importante prestar atenção aos sinais que indicam que a pessoa idosa pode estar tendo dificuldades para lidar com a vida diária e considerar a possibilidade de buscar ajuda para garantir a sua segurança e bem-estar.
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